Epidemiologia das Epilepsias na População da Cidade de Maceió – Alagoas
- Categoria: Volume 73 - Janeiro/Março de 2010
- Autor: Deborah Costa Lima de Araújo , Luise Anibal Calvano, Rafaella Lima Borges Mendonça , Fábio Oliveira e Silva , Euclides Maurício Trindade Filho, Rita Concilia Xavier
- Páginas: 6
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- ISSN: 1807-9865
- Biblioteca: Neurobiologia
- Ano: 2010
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Epidemiologia das Epilepsias na População da
Cidade de Maceió – Alagoas
Epidemiology of Epilepsies in the City of
Maceió - Alagoas
Luise Anibal Calvano I*; Deborah Costa Lima de Araújo I; Rafaella Lima Borges de Mendonça I; Rita Concilia Xavier I; Fábio Oliveira e Silva I; Euclides Maurício Trindade Filho I
RESUMO
Objetivo: Avaliar a prevalência das epilepsias na cidade de Maceió. Métodos: Foram pesquisadas 700 casas aleatoriamente entre os bairros da cidade de Maceió. Na identificação de um paciente com o diagnóstico de epilepsia ou de um caso suspeito, o indivíduo era convidado a participar da pesquisa e encaminhado para avaliação. Resultados: Das 700 casas visitadas, 17 tinham pacientes epiléticos, entre 9 a 64 anos, sendo
47% mulheres e 53% homens. A idade mínima da primeira crise foi de 5 meses e a máxima de 38 anos. Cinqüenta e oito por cento dos pacientes possuíam ensino fundamental, 29,41% ensino médio, 11,79% eram analfabetos e nenhum possuía ensino superior. Os fatores de risco foram o álcool (29,41%), TCE (11,76%) e desconhecido em 58,82%. Em relação às crises, 70,58% foram tônico-clônicas, seguidas de crises mistas (17,6%) e crises tônicas (11,76%). A menor freqüência de crises foi de 6 vezes por ano e a maior, uma vez ao dia. As drogas mais utilizadas foram o fenobarbital (64,70%) e a carbamazepina (11,76%). 23,53% dos pacientes não usavam medicação. Conclusão: O presente trabalho mostrou uma prevalência de 24,2 casos/1000 habitantes, estando a sua prevalência consoante com outras pesquisas realizadas no Brasil.