Contemporary Violence And Mental Disorders
- Categoria: Volume 74 - Abril/Junho de 2011
- Autor: Flávio Soares de Araújo, Aída Felisbela Leite Lessa Araújo, Jully Moura Galvão de Araújo, Andrea Valle Calheiros, Paulo Victor Tenorio Figueiredo, Daniela Alves Freire, Ravidson Carlos Correia da Graça, Dieggo Jefferson Silva Melo, Daniel Cunha Menezes, Daise Patrícia Fimiano Nicácio, Raphaella Lopes Plech
- Páginas: 16
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- ISSN: 1807-9865
- Biblioteca: Neurobiologia
- Ano: 2011
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Comentário
Violência Contemporânea e Transtornos Mentais
Contemporary Violence And Mental Disorders
Andrea Valle Calheiros¹; Aída Felisbela Leite Lessa Araújo²; Daise Patrícia Fimiano Nicácio²; Daniela Alves Freire²; Daniel Cunha Menezes¹; Dieggo Jefferson Silva Melo²; Jully Moura Galvão de Araújo²; Paulo Victor Tenorio Figueiredo²; Raphaella Lopes Plech²; Ravidson Carlos Correia da Graça²; Flávio Soares de Araújo1, 2.
RESUMO
Objetivo: Revisar criticamente publicações científicas que abordam aspectos psicopatológicos, forenses e sociais das relações entre violência contemporânea e transtornos mentais. Métodos: Foram selecionados estudos que falam sobre transtornos mentais; violência; psiquiatria forense e consultadas as bases eletrônicas MedLine, Lilacs, PsycINFO e PubMed, incluindo checagem manual das referências bibliográficas dos artigos selecionados. Resultados: Indivíduos com transtornos mentais combinados a transtorno de personalidade anti-social e abuso e/ou dependência de substâncias são freqüentemente rejeitados pelos clínicos e mais orientados para o sistema de justiça criminal do que para o sistema de saúde mental. Muitos homicidas com transtornos mentais graves apresentam comorbidade com transtornos de personalidade ou de abuso e/ou dependência de substâncias, sendo difícil saber a contribuição exata de cada transtorno para o comportamento homicida, quando os mesmos estão associados. Conclusão: Atualmente a desinstitucionalização prioriza o desenvolvimento de estratégias de manejo do risco de violência na comunidade, maior controle do tratamento ambulatorial, mais atenção à comorbidade com abuso de substâncias e crescentes esforços para aumentar a adesão ao tratamento