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Bebidas alcoólicas durante a lactação e seus efeitos na nutrição e no metabolismo:estudo em ratos recém-nascidos

Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos1*, Allison José dos Santos2, Valdenilson Ribeiro Ribas3, Carlos Augusto

Carvalho de Vasconcelos4, Francisca Martins Bion5#.                                                                                        

Resumo

Objetivou-se neste estudo avaliar em ratas lactantes e suas crias os efeitos da ingestão de etanol na forma de bebida destilada e fermentada associada  a uma mistura alimentar.  Para isso, foram utilizadas 30 ratas da linhagem Wistar (Rattus Norvegicus, variedade  Albinus), divididos em 5 grupos de igual número, a) GC–(Grupo  controle); b) GA–(Grupo álcool); c) GPFA–(Grupo Peer-fed álcool); d) GCER–(Grupo cerveja); e) GPFCER–(Grupo  Peer-fed. Os dados foram analisados pelo teste Mann-Whitney  e teste de duas proporções e expressos em média  ± DP, com p<0,05. Constatou-se que o efeito do consumo de bebidas alcoólicas e etanol durante o período de lactação em recém-nascidos apresentaram tendência a maior ganho ponderal, com o uso de cerveja, pelas mães, elevação do peso do rim e cérebro, pela bebida destilada,  sem alterar o conteúdo de gordura da carcaça, retardo no tempo de abertura dos olhos, com os dois tipos de bebidas, e atraso no tempo de aparecimento de pelos, com a cerveja, elevação do percentual de mortos/devorados, com as bebidas utilizadas, com maior gravidade para a destilada, não obstante  ter sido ingerida em menor quantidade, diminuição dos níveis circulantes de glicose e LDL-C, com a destilada, e aumento, com a cerveja. Conclui-se que que a ingestão de bebidas alcoólicas com baixo teor de etanol, provoca graves alterações no comportamento, nutrição e metabolismo das mães, comprometendo o desenvolvimento normal dos recém- nascidos, além de elevar sua morbi-mortalidade.

PalavRas-chave: Bebidas alcoólicas durante a lactação, Nutrição e metabolismo, Recém-nascidos.