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Metilfenidato - principal tratamento para o Déficit de Atenção e Hiperatividade: características neuroquímicas e seus efeitos em modelos experimentais.
- Categoria: Volume 73 - Abril/Junho de 2010
- Autor: Elaine Del Bel, Ana Carolina de Castro , Issy Pereira
- Páginas: 12
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- ISSN: 1807-9865
- Biblioteca: Neurobiologia
- Ano: 2010
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Metilfenidato - principal tratamento para o Déficit de Atenção e Hiperatividade: características neuroquímicas e seus efeitos em modelos experimentais
Methylphenidate – main treatment for the attention deficit hyperactivity disorder: neurochemicals characteristics and its effects on experimental models
Ana Carolina de Castro Issy Pereira1, Elaine Del Bel2*
RESUMO
Metilfenidato - Ritalina é o psicoestimulante mais prescrito para o tratamento do distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade, que é caracterizado por concentração reduzida, distração, hiperatividade e impulsividade. Como um análogo da anfetamina, o metilfenidato aumenta a concentração extracelular de dopamina e noradrenalina no cérebro, principalmente por inibir a recaptação dessas catecolaminas por meio dos seus respectivos transportadores. Devido a duração relativamente longa do tratamento do déficit de atenção e hiperatividade, a maioria das pesquisas conduzidas com metilfenidato em humanos tem sido centradas no seu potencial de abuso e seus efeitos colaterais. O metilfenidato administrado oralmente, como prescrito, apresenta pequeno ou nenhum potencial para o abuso, no entanto, os efeitos de reforço do metilfenidato dependem de sua via de administração. O metilfenidato utilizado de forma intranasal produz sensação de euforia nos humanos e é rapidamente auto-administrado por ratos via intravenosa. Os dados sobre os possíveis efeitos a longo prazo do metilfenidato são limitados e controversos. Em modelos experimentais, o metilfenidato induz efeitos comportamentais semelhantes aos induzidos pela anfetamina, como a hiperlocomoção, comportamentos estereotipados e prejuízo na inibição pré-pulso.