Milton Vieira Costa1, Ana Cecília Cavalcante de Macedo1, Larissa Carvalho Monteiro1 and Euclides Maurício

Trindade Filho1*

RESUMO

O   objetivo  desse  estudo  foi  avaliar  os  efeitos  da  privação  de  sono  paradoxal   (PSP) sobre  o metabolismo,  bem como  a influência da  serotonina  nesta  condição.  Ciquenta  e dois ratos machos  Wistar, pesando   entre  210  e  320g,   foram  divididos em  quatro  grupos:  Grupo PSP: 13  ratos  submetidos  à  PSP; Grupo  PSP/F: 13  ratos  submetidos  à  PSP e à  fluoxetina; Grupo  CTL: 13  ratos  controle  (não  PSP); Grupo CTL/F: 13 ratos controle (não PSP) com fluoxetina. Os animais do grupo PSP e PSP/F foram privados de sono paradoxal   durante  três  dias, seguido  da  medida  do  consumo  de  oxigênio.  Os  grupos  PSP/F e  CTL/F receberam   quatro   tomadas   de  fluoxetina na  dose  de 0,75mg.Kg-1durante  sete  dias.  Os  dados   foram apresentados como  média  mais  ou  menos  desvio padrão. Os  animais  submetidos  a  PSP demonstraram aumento  significativo do  consumo  de  oxigênio em comparação aos  dos  grupos  controle  (38,67  ± 2,26*;

11,64 ± 1,84,   respectivamente,  *  p<0,05). Contudo,  não  houve  diferença  significativa entre  os  grupos PSP/F e  CTL ou  entre  CLT e  CTL/F em  relação  ao  consumo  de  oxigênio.  Portanto,  a  privação  de  sono paradoxal  aumenta  o consumo de oxigênio, o que pode ser evitado pelo uso de fluoxetina.

Palavras-chave: sono REM, serotonina,  consumo de oxigênio, metabolismo energético.